SELF
07 maio, 2016
O espinho da insatisfação
"A insatisfação é a principal motivadora do progresso." (Thomas Edson)
Venha para a palestra de Elisa Oliveira nesta segunda (09/05). Trazendo o tema "O espinho da insatisfação", Elisa (mais uma vez) vai nos ajudar a fazer questionamentos essenciais para o bem viver.
27 fevereiro, 2016
Justiça Divina
Epicuro disse que "a justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem". E a justiça divina? O que é?
Assista à palestra de Sandra Mendonça nesta segunda, 29 de fevereiro, e saiba mais.
21 fevereiro, 2016
Saúde das emoções
"Nenhum problema pode ser resolvido pelo
mesmo estado de consciência que o criou."
(Albert Einstein)
(Albert Einstein)
Nesta segunda, 22 de fevereiro, Patrícia Tavares faz uma reflexão sobre a saúde das emoções.
Não perca! A palestra acontece na sede da SELF, às 19h20.
17 fevereiro, 2016
Autoconhecimento e Mediunidade
Segundo o espírito André Luiz, na
sua obra Mecanismos da Mediunidade, esta é uma faculdade psicossomática que, quando
desenvolvida, permite a conexão entre os planos físico e parafísico, com
trânsito de informações entre eles.
Muita ênfase é dada à comunicação
dos espíritos, tendo-se os médiuns ostensivos em grande conta. Não se discute a
importância dos porta-vozes da espiritualidade quando colocam a capacidade a
serviço do bem maior. Porém, esquecemos com facilidade que todos são, em algum
nível, médiuns (Livro dos Espíritos, q. 159) e não poderia ser de outra forma,
pois somos espíritos encarnados.
Espíritos é o que somos em
essência e estarmos em contato com a espiritualidade é simplesmente nossa
natureza. Negar essa realidade é que não é natural e fazemos isso quando nos
dirigimos aos centros espíritas para ouvirmos uma comunicação mediúnica. Reduzimos
nossa experiência transcendente a meros minutos por semana ou menos ainda.
Não precisamos de intermediários
para estabelecer nosso contato com o mundo espiritual. O fazemos a todo
momento, embora de forma inconsciente. Precisamos é exercitar a consciência
dessas constantes trocas, esquecendo as manifestações mediúnicas ostensivas e
focando a atenção em nossos sentimentos e intuições.
Comunicar-se com os espíritos é
voltar-se para a própria essência, para aquilo que de fato se é. Quanto mais
compreendo o que sou, mais facilmente sinto a presença espiritual em minha vida
e passo a tomar a vida material pela que ela realmente é: uma experiência rica
e passageira, voltada para meu crescimento pessoal.
Lahiri Argollo
01 fevereiro, 2016
Conviver e melhorar-se
O homem é um animal político,
como afirmou Aristóteles. Ou seja, é um ser gregário (político vem de polis,
cidade). Ninguém vive só. A sobrevivência da espécie só foi e é possível pelo
trabalho coletivo. A sensação de pertencimento é fundamental para o bem-estar
pessoal, sendo bem exteriorizado nos esforços dos adolescentes que muitas vezes
mudam a forma de ser, de pensar, de agir, de vestir, tudo para serem aceitos
pelo grupo. Essa busca continua na fase adulta, ainda que ganhe novas nuances e
sutilezas. Contraditoriamente, a convivência nunca é algo simples. Choques de
pensamentos, personalidades, pontos de vistas geram graves conflitos, por vezes
levando a rompimentos dolorosos.
Vê-se claramente que o
binômio “sobrevivência” x “individualidade” é um ponto chave no processo de
desenvolvimento do espírito, constituído muito provavelmente como a mola
propulsora. Necessitamos do outro para existir, mas não podemos controlá-lo ou
determinar os parâmetros de sua existência. Ele sempre estará lá para contestar
minha visão de mundo, meus sentimentos, minha conduta. Será o indefinível, o
inesperado, o indecifrável.
Na convivência aprendemos a
compreender nós mesmos. Observando o outro, vemos nossas capacidades e
imperfeições. Pedimos ao alto luz e orientação, mas Deus, em sua incontestável
sabedoria, nos colocou para sermos um o guia do outro. Do alto sempre virá a
inspiração, mas somente no outro encontro iluminação.
E esta é a beleza da
criação.
Texto de Lahiri Argollo
18 janeiro, 2016
Sonhos
Segundo o
Livro dos Espíritos, em sua questão
402, o sonho é fruto das experiências vivida pelo espírito liberto do corpo
durante o sono. Também podem ser recordações de acontecimentos antigos ou
premonições. Suas imagens confusas e caóticas são o resultado da perturbação
natural que o espírito encarnado sofre, a mesma que nos impede de lembrar
ocorrências de vidas passadas, ou mesmo do período imediatamente anterior à
reencarnação.
Lendo-se atentamente o tópico I do capítulo VIII
percebe-se que há mais coisas a serem ditas, como na resposta à questão 405, onde
se afirma que pressentimentos de sonhos não realizados “podem cumprir-se para o Espírito, se não
se cumprem para o corpo”. Vez que o Livro
dos Espíritos foi publicado 42 anos antes de A Interpretação dos Sonhos (1899), de Sigmund Freud, é
compreensível a dificuldade dos espíritos em falar sobre a função psíquica destes.
Hoje, graças especialmente a Freud e Jung, sabemos que os
sonhos são muito mais do que experiências espirituais. Para Jung, o sonho é um
fenômeno natural, que foge completamente à razão da consciência e, por isso,
não intencional. Possui funcionamento e função própria no psiquismo,
tornando-se instrumento fundamental para acessar os conteúdos do inconsciente.
Carregado de simbolismo, o sonho, ainda que seja uma
lembrança de ocorrências no mundo espiritual, é uma realidade do sonhador na
medida em faz emergir à consciência expressões do inconsciente. Como bem coloca
Djalma Argollo em seu livro Sonhos: a
essência orientando a existência (2012), o fato do sonho possuir duas
facetas, a espiritual e a psíquica, o torna uma ferramenta extremamente útil
para o desenvolvimento pessoal, possibilitando a correção dos rumos do
princípio inteligente e seu crescimento espiritual.
Lahiri Argollo.
10 janeiro, 2016
DETERMINISMO E LIVRE-ARBÍTRIO, por Lahiri Argollo
Na vida do espírito,
determinismo e livre-arbítrio são expressões
existenciais que coexistem.
O determinismo é externo ao ser e está posto
na criação. Fomos feitos em uma construção divina que nos precede, o que
implica em uma ordem objetiva à qual nos submetemos. Assim, temos as leis de
Deus, como a do progresso, regendo a evolução do espírito, e as leis naturais
do universo material, que regulam a vida encarnada.
Já o livre arbítrio é interno e condicionado ao
desenvolvimento da consciência. Quanto mais sabemos sobre nós e o mundo que nos
rodeia, maior a liberdade de escolha. Jesus curava doentes, trouxe Lázaro de
volta à vida, multiplicou pães e peixes, transformou água em vinho e acalmou uma
tempestade, nos informam os evangelistas.
Chamamos de milagres porque compreendemos como ações
impossíveis. Mas o grau de consciência do Cristo o permitia realizá-los sem
dificuldades. Seu crescimento espiritual (movido pela lei do progresso) o levou
a conhecer “as regras do jogo”, passando a modificar pelo simples ato de
vontade aquilo que antes determinava suas ações.
O caminho da evolução, portanto, não é pelo exterior, mas
pela viagem interna na busca da expansão da consciência. Somente quando
mergulhamos em nós mesmos é que somos verdadeiramente livres.
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