SELF

27 fevereiro, 2016

Justiça Divina


Epicuro disse que "a justiça é a vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado selvagem". E a justiça divina? O que é? 

Assista à palestra de Sandra Mendonça nesta segunda, 29 de fevereiro, e saiba mais. 

21 fevereiro, 2016

Saúde das emoções



"Nenhum problema pode ser resolvido pelo 
mesmo estado de consciência que o criou."
(Albert Einstein)


Nesta segunda, 22 de fevereiro, Patrícia Tavares faz uma reflexão sobre a saúde das emoções.
Não perca! A palestra acontece na sede da SELF, às 19h20.

17 fevereiro, 2016

Autoconhecimento e Mediunidade


Segundo o espírito André Luiz, na sua obra Mecanismos da Mediunidade, esta é uma faculdade psicossomática que, quando desenvolvida, permite a conexão entre os planos físico e parafísico, com trânsito de informações entre eles.

Muita ênfase é dada à comunicação dos espíritos, tendo-se os médiuns ostensivos em grande conta. Não se discute a importância dos porta-vozes da espiritualidade quando colocam a capacidade a serviço do bem maior. Porém, esquecemos com facilidade que todos são, em algum nível, médiuns (Livro dos Espíritos, q. 159) e não poderia ser de outra forma, pois somos espíritos encarnados.

Espíritos é o que somos em essência e estarmos em contato com a espiritualidade é simplesmente nossa natureza. Negar essa realidade é que não é natural e fazemos isso quando nos dirigimos aos centros espíritas para ouvirmos uma comunicação mediúnica. Reduzimos nossa experiência transcendente a meros minutos por semana ou menos ainda.

Não precisamos de intermediários para estabelecer nosso contato com o mundo espiritual. O fazemos a todo momento, embora de forma inconsciente. Precisamos é exercitar a consciência dessas constantes trocas, esquecendo as manifestações mediúnicas ostensivas e focando a atenção em nossos sentimentos e intuições.


Comunicar-se com os espíritos é voltar-se para a própria essência, para aquilo que de fato se é. Quanto mais compreendo o que sou, mais facilmente sinto a presença espiritual em minha vida e passo a tomar a vida material pela que ela realmente é: uma experiência rica e passageira, voltada para meu crescimento pessoal. 

Lahiri Argollo

01 fevereiro, 2016

Conviver e melhorar-se



O homem é um animal político, como afirmou Aristóteles. Ou seja, é um ser gregário (político vem de polis, cidade). Ninguém vive só. A sobrevivência da espécie só foi e é possível pelo trabalho coletivo. A sensação de pertencimento é fundamental para o bem-estar pessoal, sendo bem exteriorizado nos esforços dos adolescentes que muitas vezes mudam a forma de ser, de pensar, de agir, de vestir, tudo para serem aceitos pelo grupo. Essa busca continua na fase adulta, ainda que ganhe novas nuances e sutilezas. Contraditoriamente, a convivência nunca é algo simples. Choques de pensamentos, personalidades, pontos de vistas geram graves conflitos, por vezes levando a rompimentos dolorosos.

Vê-se claramente que o binômio “sobrevivência” x “individualidade” é um ponto chave no processo de desenvolvimento do espírito, constituído muito provavelmente como a mola propulsora. Necessitamos do outro para existir, mas não podemos controlá-lo ou determinar os parâmetros de sua existência. Ele sempre estará lá para contestar minha visão de mundo, meus sentimentos, minha conduta. Será o indefinível, o inesperado, o indecifrável.

Na convivência aprendemos a compreender nós mesmos. Observando o outro, vemos nossas capacidades e imperfeições. Pedimos ao alto luz e orientação, mas Deus, em sua incontestável sabedoria, nos colocou para sermos um o guia do outro. Do alto sempre virá a inspiração, mas somente no outro encontro iluminação.  


E esta é a beleza da criação.  

Texto de Lahiri Argollo